segunda-feira, 9 de março de 2015

A Morada da minha alma.

Estou triste e não há como esconder uma tristeza,
aparece nos traços do rosto,
no trejeito da boca, no olhar.

Todo seu corpo mostra!
Seu passo é lento, não há como não sentir, e tentar disfarçar 
é viver uma representação,a qual não tenho atuado, nessa peça 
tenho me vestido de mim, para sair, todo dia me visto de mim mesmo e saio..
Me levanto e me olho no espelho olho bem fundo dentro de mim.
E se vestir de si mesma não é fácil, atraio pessoas que gostam e outras que odeiam.
Pois qdo vc é  vc mesmo, as vezes nem tão agradável, nem tanto amável, nem tanto doce...

Sem disfarce, sem máscaras, sem roupagens 
que façam parte de um guarda roupa comum...
Deixei faz tempo atrás, que olhava para mim, querendo agradar as pessoas..
Quantos nãos disse a mim, para dizer sim as pessoas...
Agora sei, e o preço que se paga é caro.
Disposta a arcar, vencer um dia sem mentir, um de cada vez.
Porque todos mentem, já  participei de uma roda, onde se defendia a mentira pode?
Eu, única pessoa que defendia a verdade, à pressuposta a que imagino, porque são tantas,
e todas elas absolutas.
A Verdade sentida, a verdade inventada, a verdade criada, a verdade mascarada, a verdade contada, a verdade ouvida, a verdade a única e inconfundível! A do coração, a qual não se mede, nem se atravessa, e e´contada de uma mesma forma, porque nela não contradição!

A Manifestação apresenta um olhar somente, miúdo,quase que coberto por pálpebras já cansadas, 
não  há como se negar a idade chega, e com ela a maturração de um espirito buscado. De um corpo que carrega uma alma. Uma recordação tão remota de uma casa, uma morada, a morada da minha alma.

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È aconchego

 Chegou o Amor, e como é intenso seus eflúvios, são serenos, suaves são suas nuances, é leve, é seguro, seu abraço não é laço, é aconchego!