sábado, 6 de setembro de 2014

Que é, ser.

Já havia em mim, algo de intrigante, eu mesma não compreendia.
Qual era o sentido de minha busca, a causa, o motivo pelo qual eu passeava aqui nesse imenso jardim. E nada me respondia,   E a cada amanhecer as perguntas redundavam em minha mente.
Desfruto do atributo da fé de poder transformar, transmutar e acreditar que esse mundo sou eu que faço, e nem me disfarço, com as máscaras que escolhi não usar. Sem jogo, sem artifice, sem estratégias, sem esquemas, me sento a mesa do rei, do mendigo,  e me alegro  de igual modo.
E ao divino interior pergunto com muito amor, ao meu criador, pq fez a dor? E na matéria sublime tive a resposta. Serei capaz de provar a minha renúncia? Desfaleço as vezes enfraquecida pela ordem de egos infernais, sinais de mim movidos pelos meus sentidos ainda em desiquilíbrio. Ainda, pois sei que de algum modo, estou a caminho da ascensão, pela magia da esapda flamígera, me movimento agora, nesse ínterim deflagro as razões nefastas de que meu bel prazer se desfrutara. Já não há mais em mim, esse resultado que produzia tamanho vazio inerte, caótico, pois fora a causa de toda o meu pesadelo, dele então me abstrai, saiu de mim qualquer proposíto que me fizesse sentir o que eu sentira, estive a prova de todo o perigo da vida. Morri, morro a cada dia, quando respiro, encontro sentido real na vida: Que é, ser.

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È aconchego

 Chegou o Amor, e como é intenso seus eflúvios, são serenos, suaves são suas nuances, é leve, é seguro, seu abraço não é laço, é aconchego!